Levando em consideração que quem está no começo vai tirar suas dúvidas sobre magia com quem lhe pareça “fodão”, notamos que geralmente quem “parece fodão” não costuma ser, visto que o extraordinário da magia se manifesta na simplicidade da transformação.
Tenho notado que cada dia mais as pessoas tem se assegurado em suas certezas como se fossem inabaláveis e definitivas, como se estas pessoas tivessem se tornado o verdadeiro e único norte, ou como sempre e melhor, o leste.
Erram por pequenas bobeiras, e não chamo de erro querendo apontar algo que deva ser correto, mas afirmo que erram por venderem seus pontos de vistas como únicos, verdadeiros e suficientes para os que buscam ajuda de suas partes.
Vejo cada vez mais “magos” vendendo receitas de bolo, quando na verdade a vida tem muito daquele momento em que Harry Potter pega o livro de anotações do “Principe Mestiço” que ensina uma forma alternativa para efetuar de forma correta os feitiços tentados (Alcançando da mesma maneira o resultado).
Manipulação energética dentro de Magick deve ser pessoal. Sistemas trazem exemplos funcionais de ritualísticas que funcionaram para o escritor em questão, mas não necessariamente estas são sempre as únicas maneiras de alcançar tais objetivos.
Procure ter um foco mais filosófico no processo e um olhar mais prático sobre o objetivo, não se esqueça que a vontade sempre deve estar livre de propósito, pois apenas assim notará a verdadeira “magia em prática” que sempre vai ser mais que apenas “prática mágica” como descrita nos currículos básicos de ordens iniciáticas.
Quando pensar, “teu sucesso é tua prova”, questione-se sobre sucesso.
Cada um de nós é uma egrégora em si, somos feitos de símbolos próprios, pensamentos singulares, e significados únicos, correto?
Se você concorda comigo, poderia pensar um pouco aí então sobre a forma como está sua prática? Ela é sua ou de alguém que você leu? Quando expressa sua energia, é de forma pessoal ou genérica?
Não ignore sua experiencia pessoal pela maioria e nunca se esqueça, quem determina a trajetória de um filme é o diretor, não o ator.
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